Estamos tão conectados, mas tão desconexos. Toda a evolução e sua perfeição, nos mostrando que voamos cada vez mais alto e que o linite fica onde sua visão para.
A comunicação é tão facilitada, tão simples, que nôs deixa aturdidos, conversamos com varias pessoas ao mesmo tempo e tudo que vemos são caracteres, letras sob uma tela. O cheiro de uma pessoa, se tem de vagos encontros, o tom da voz está microfonado em nossos ouvidos, o toque está pelo vibrar. Estamos tão perto, mas tão distantes, somos tão parecidos, mas de forma diferente.
O cérebro processa tantos dados, mas o que importa são os núcleos e GHz, seu olho enxerga o mundo numa qualidade absurda, mas o que nos importa é os megapixel.
Nossa vida se tornando inorgânica e nos nos importando com o bem estar social, pensando em redes, conectados, afastados, fazendo sexo pensando nos problemas.
Aquele que sabe minhas músicas favoritas, meus gostos, meus segredos, meus medos, minhas enfermidades, meus vícios, que me distancia da realidade me iludindo com ela. Meu amigo ? Deus ? Meu smartphone? Esposa ? Eu ?
Meu passado já foi futuro pra outro passado e meu futuro vai ser passado, mas e meu presente e um futuro passado ou um passado futuro ? Entre o 1 e o 2 ?
Esse desapego metamorfo, induzido pela metafísica, que já não e física. O lógico programado para o absurdo coerente.