Desde o seculo VI (6) antes da nossa era, o ensinamento atribuído a Orfeu é amplamente difundido na Grécia, mas permanece secreto, reservado a uma minoria. Os iniciados aprendem que o foi o esquecimento das recomendações de Perséfone que causo a perda de Eurides ( a historia de Orfeu).
Segundo eles a alma liberada do corpo, no instante da morte, sacia sua sede numa fonte de esquecimento antes de se reencarnar outra vez.
Os órficos se reúnem em confrarias chamadas tíases, nas quais lhes são transmitidas informações iniciáticas e nas quais praticam uma ascese permanente e particularmente austera, ressaltada pela absurda proibição de derramar sangue e comer carne.
Os iniciados ao orfismo não se contentam em levar uma vida austera, além disso, tem o privilégio de participar a mistérios iniciáticos que lhe são próprios e sobre o qual pouco sabemos. Eles ensinam aos adeptos a geografia da morada dos mortos, aconselham-nos a não beber da água

Nos primeiros seculos depois de Cristo, as sociedades órficas se fundem no pitagorismo, antes de desaparecer, tão logo a era cristã se estabelece definitivamente.