Quais foram os duelos mais sangrentos da Libertadores?


Futeboxe
Torneio teve partida com 19 jogadores expulsos depois de uma briga
 
SANTOS (BRA) 2 X 3 PEÑAROL (URU)
 
LOCAL - Santos (Brasil)
 
ANO - 1962
O tempo fechou no começo do segundo tempo: depois de uma treta em campo, a torcida santista atacou o Peñarol com garrafadas — na foto, você vê um uruguaio carregando um casco de cerva. O juiz encerrou o jogo aos 6 minutos, mas, temendo um linchamento, fingiu continuar a partida. Pepe chegou a empatar para o Santos, mas a Confederação Sul-Americana de Futebol anulou o resto do segundo tempo e deu a vitória ao Peñarol
 
BOCA JUNIORS (ARG) 2 X 2 SPORTING CRISTAL (PER)
LOCAL - Buenos Aires (Argentina)
ANO - 1971
Era para ser um jogo tranqüilo da primeira fase, mas virou um tremendo quebra-pau: a quatro minutos do fim, estourou uma confusão entre todos os jogadores, incluindo bancos de reservas, técnicos e massagistas. A polícia interveio e o juizão não alisou: mandou para o chuveiro nada menos que 19 jogadores — só sobraram Sánchez e Meléndez, do Boca, e Rubiños, do Cristal. O juiz encerrou a partida e os brigões passaram a noite na delegacia
 
FLAMENGO (BRA) 2 X 0 COBRELOA (CHI)
LOCAL Montevidéu (Uruguai)
ANO - 1981
Mengão e Cobreloa disputaram o título de 1981 em três partidas cruéis. Nas duas primeiras, o zagueiro Mario Soto, do time chileno, deu uma pedrada no meia Adílio e fez sangrar o ponta-esquerda Lico. No terceiro e decisivo jogo, a vingança: a quatro minutos do final, Carpegiani, o técnico rubro-negro, põe em campo o atacante Anselmo só para esmurrar Soto. Obediente, Anselmo soltou a mão — e foi expulso feliz da vida, comemorando a vitória
 
GRÊMIO (BRA) 3 X 3 ESTUDIANTES (ARG)
LOCAL - La Plata (Argentina)
ANO - 1983
O tricolor gaúcho foi à Argentina sonhando em chegar à final. Nossos hermanos já estavam descendo a ripa desde o início, mas a batalha piorou quando o ponta Renato resolveu xingar o banco adversário. Ameaçando derrubar o alambrado, a torcida destruiu o banco gremista com pedras e até cadeiras, enquanto a polícia só assistia. Em campo, quatro argentinos foram expulsos e o Grêmio segurou o empate, calando 30 mil torcedores
 
COLO COLO (CHI) 3 X 1 BOCA JUNIORS (ARG)
LOCAL - Santiago (Chile)
ANO - 1991
Para intimidar os argentinos, o Colo Colo conseguiu infiltrar no campo torcedores disfarçados de fotógrafos e cameramen. Depois do terceiro gol chileno, a torcida camuflada invadiu e a pancadaria rolou solta. Metade do time argentino precisou tomar pontos no vestiário e o goleiro Navarro Montoya foi mordido por um cão da polícia. Pouco depois, o totó morreu — e ganhou uma lápide póstuma, numa homenagem dos torcedores chilenos...
 
GRÊMIO (BRA) 5 X 0 PALMEIRAS (BRA)
LOCAL - Porto Alegre (Brasil)
ANO - 1995
Esse é um clássico da pancadaria nacional. Aos 12 minutos, o palmeirense Rivaldo levou o primeiro vermelho da partida. Pouco depois, o meia Válber respondeu com um soco à cabeçada do gremista Dinho. Expulsos, os dois saíram na mão fora do campo. No meio da briga, o goleiro tricolor Danrlei agrediu pelas costas o alviverde Válber. O empurra-empurra se generalizou e a confusão só acabou com a entrada da polícia
 
SÃO CAETANO (BRA) 1 X 1 AMÉRICA (MEX)
LOCAL - Cidade do México (México)
ANO - 2004
A briga campal começou no fim da partida. Enquanto os jogadores do São Caetano comemoravam o resultado que levava o time às quartas-de-final, um gandula esquentado agrediu o goleiro Silvio Luiz, que revidou. O tempo fechou depois que a torcida invadiu o campo duas vezes seguidas. Para evitar um massacre, os boleiros do Azulão fugiram para os vestiários. A batalha terminou com sete torcedores presos e dez feridos